A expansão e o crescimento das redes sociais tem levado muitos profissionais ao erro de acreditar e até empolgar-se com a possibilidade de vendas e promoção na rede. Os erros mais comuns de empresários na Rede são:
a) Confundir “eu curto” com “eu compro”. O fato de uma pessoa “curtir” algo que você posta no Facebook não significa exatamente que investiriam dinheiro no negócio ou produto. Mas que, apenas admiram seu trabalho e nada mais que isso. Nem tampouco quer dizer que a rede daquela pessoa pode gerar algo que fomente seu projeto.
b) Se “compartilho” não siginifica que “vendo” seu produto. Apenas acho legal. Ex. Eu “curto” muito ter um Mustang. Mas, não posso tê-lo agora. O que posso ter agora é o carro que possuo.
Quando vemos um número expressivo de pessoas curtindo ou compartilhando o que postamos achamos que estamos tendo sucesso. Mas, não estamos. O resultado é enganoso e pode criar uma falsa leitura do alcance real que estamos tendo. A estatística sim, esta não mente. Quanto você ganhou promovendo algo?
Assessorei um cliente que se empolgava com o sucesso dos cliques compartilhando ou curtindo o que ele postava no facebook e outras redes. Mas, o retorno financeiro era zero. Mas, há uma explicação para isto.
O Facebook como já é sabido é uma rede social. É uma coisa entre pessoas, gente! Não é uma loja e nem um shopping. Nem uma rodada de negócios. Outra coisa que é importante ter em mente é que se desejamos ter em nossa rede pessoas que possam trazer resultados em vendas ou promoção. Precisamos começar uma nova rede onde nela estariam pessoas com interesses parecidos pelos produtos que dispomos. Aí entra a página. A página tem recursos que mostram estatísticas reais. E, não fazemos contatos apenas. Temos um feedback de o quanto nosso produto, serviço ou ideia é bom ou agrada. E esta é toda a ideia do Facebook. Por isso que em inglês não se “curte”… As pessoas “gostam”, Like – no inglês.
Geralmente a rede que temos agora é composta de amigos no perfil ou pessoas que conhecemos. Ora, sabemos que nossos amigos raramente compram nosso produto. A menos que tenhamos começado nossa rede com este intuito. Se foi essa a ideia quando criou sua conta em qualquer rede social. Então, está tendo sucesso.
Dependendo do produto que queremos vender muitas vezes os clientes não estão na rede. Tive uma surpresa ao saber que a 100% dos meus clientes em potencial não possuem facebook e nem outro tipo de perfil em redes social. Eles não dispõem desse tempo. São executivos ocupados, empresários que em sua maioria acham um desperdício gastar tempo em redes sociais. Contudo, são todos bem sucedidos e podem sim utilizar dos meus serviços.
As redes podem fortalecer sua marca, sim. Mas, precisamos ter a estratégia correta para alcançar as pessoas. Através da OCA/UNOPress tenho ajudado empresas a desenvolverem uma forma eficaz de alcançar este objetivo nas redes.
Se você vende sapatos por exemplo e gostaria de compartilhar na sua rede e quem sabe vendê-los. Pode perguntar-se a si mesmo: A minha rede (contatos) atual quer comprar os sapatos que vendo? Devo começar uma nova rede ou uma página?
Recentemente a GM declarou em nota que não vale a pena anunciar no facebook. As redes sociais vendem produtos sociais! Seu produto é social? Sua rede compra seu produto? Afinal, o que você está mesmo vendendo mesmo?
Analise a rede que possui… analise os perfis de quem curte e compartilha o que pretende vender. Você pode ter uma surpresa ao descobrir que a “clientela” ou “compradores” do seu produto não está alí. Não, no networking que você possui atualmente. Comece outra rede! Talvez sua rede seja apenas social. Talvez as pessoas da sua rede querem somente postar fotos fotos, amizade e nada mais que isso.
Ter 5000 contatos não significa que tenho a mesma quantidade de compradores.
Mauro Queiroz
Jornalista e Analista de Sistemas
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