Muitas pessoas não precisam de muito para viver, elas só precisam de seus sonhos e de esperança. Elas só têm que acreditar em algo que faça sentido.
Eu não sei como algumas pessoas conseguem passar pela vida sem que a mesma faça sentido, ou, se somente esperam pouco dela, mas caso vivam assim, ou optem por isso, tenho que confessar que as acho muito corajosas também.
Recentemente num filme que assisti, o diálogo inicial já demonstrava o conteúdo do filme e dizia assim: O que te faz viver?
Simplesmente muitos não sabem o que dizer. Não se permitiram pensar sobre o assunto ou provavelmente nunca nem lhes veio à mente esta questão. Levam a vida no automático.
Não se permitem sonhar, abrir o pensamento e deixar fluir. Como dizia Lindolfo Bell “Menor que meu sonho não posso ser”.
Isso porque nunca temos tempo de parar e pensar nessas questões “profundas”, pois temos que correr atrás da máquina, se não o mundo nos devora, certo? Não é isso que dizem?
Errado! Seremos devorados por nossas próprias necessidades se não tomarmos consciência de quanto isto é importante para nosso Ser, para nossa evolução.
Se não nos permitirmos pensar nisso hoje, abrir espaço em nossas vidas para o que realmente importa, talvez seja tarde demais. Talvez estejamos doentes demais, ou sozinhos demais, ou perdidos demais. Talvez enxerguemos o real sentido da vida, quando quase já não haja mais tempo para viver de outra forma. E então, teremos que “sobreviver” com o gosto amargo da visão tardia, da falta de tempo, ou até, do arrependimento.
O que quero dizer e instigar nas pessoas, é que sejam mais ousadas e menos padronizadas. Tenham coragem de assumir seus sonhos, por mais loucos que possam parecer. Afinal, como poderemos conquistar algo se não sonharmos?
Não importa o que a sociedade falará, o que seus parentes comentarão, o que seus amigos pensarão. A vida é sua, cada um sabe onde o calo aperta, cada um sofre sua dor e mais ninguém.
Não tema ir de encontro a seus sonhos, por mais difíceis que lhe pareçam. Pois só assim, a vida vale a pena ser vivida! Do contrário, não vivemos, apenas sobrevivemos.
Alessandra Dietrich Viotti, 35 anos é graduada e pós-graduada em Comércio Exterior.
Atualmente, tem se dedicado ao Estudo do Comportamento Humano e à escrita sobre o tema.