Maracajá – A prefeitura de Maracajá está promovendo o curso de formação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para os oito novos agentes contratados por meio do processo seletivo do PSF (Programa da Saúde da Família).
O curso que iniciou na semana passada é realizado duas vezes por semana e tem término previsto para final de fevereiro.
Os novos admitidos vão aprender sobre questões administrativas, atribuições dos profissionais de saúde da família, instruções de trabalho e visitas domiciliares, vão aprender também sobre o que é o SUS (Sistema Único de Saúde), sobre a ética e o trabalho de um agente comunitário. Também faz parte do curso trabalho em equipe, noções de vigilância epidemiológica e cadeia de transmissão epidemiológica. Assuntos como a saúde da mulher e da criança também serão abordados, assim como a saúde do adolescente e a saúde mental. A saúde o idoso, hipertenso e diabético também é pauta da capacitação, assim como a AIDS, doenças sexualmente transmissíveis, hepatites virais, dengue, tuberculose e hanseníase, que serão abordados nas 40 horas de aulas para os oito agentes de saúde que passaram no processo seletivo.
Os Agentes Comunitários de Saúde percorrem as residências de todas as localidades para fornecer orientações de prevenção a doenças e, quando necessário, encaminhar as pessoas que apresentam algum problema de saúde para o atendimento médico. Através destas visitas, os ACS também podem avaliar as condições de higiene das casas, detectar problemas relacionados à violência doméstica, entre outros. Eles trabalham em conjunto com outros profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Organizada pela enfermeira e especialista em Saúde da Família, Liliana Dimer, a capacitação tem uma carga horária de 40 horas/aula. “Eles serão orientados para saber como proceder na hora de abordar as famílias”, destaca. Na quinta-feira, 20, começam as visitas domiciliares.
Segundo Liliana, a coleta de dados será recomeçada do zero. “A formação dos Agentes Comunitários de Saúde repercute diretamente na qualidade do atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde, pois quanto melhores os profissionais, mais qualificado e eficaz o trabalho prestado nas comunidades”, completa.
As visitas às famílias são mensais, com exceção em casos de risco, que são acompanhados diante da gravidade.