Florianópolis – A taxa de desemprego na região serrana de Santa Catarina, em 2010, ultrapassou a média catarinense de 3,8% e ficou em 5,5% – a maior dentre as mesorregiões do Estado. A informação integra o sexto e último número da série Boletim Regional sobre o Mercado de Trabalho, elaborado pelo setor de Informação e Análise do Mercado de Trabalho da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST).
O mercado de trabalho da Serra apresenta um desempenho tímido. De acordo com o estudo, 25% dos empregados não possuíam carteira de trabalho, além de ter a maior taxa de informalidade no Estado.
As informações indicam ainda que entre 2010 e 2011 o número de trabalhadores formais na região Serrana cresceu 4,3% – percentual abaixo da média catarinense devido ao fraco desempenho observado na microrregião de campos de Lages.
Outro dado que consta no boletim regional é que 15% dos trabalhadores formais da região serrana estavam na Administração Pública em 2011, a maior proporção depois da Grande Florianópolis. E o rendimento médio dos trabalhadores formais da região serrana em 2011 foi de R$ 1.316 – 14% menor do que a média estadual e o segundo menor dentre as mesorregiões do Estado.
A região serrana foi também a que obteve menor crescimento demográfico entre 2000 e 2010, apenas 1,4%. Na microrregião de Campos de Lages houve redução na população residente de 0,33%. Além disso, metade dos municípios da região Serrana apresentou um decréscimo populacional.
ai/UNOPress